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sábado, 16 de outubro de 2010

Avesso

Da boca que se beijou
frio
lento
alcoólico. 

Nenhuma vontade.
Nada. 

O desejo que sempre morou em mim para tudo que se era novo,
agora dorme
morgado
chato
arrependido. 

Por tantas vezes, foi o avesso. 

Só corpo
sem paixão nenhuma
ou aquele sexo repetitivo.

Agora você...
que é o novo, 
foi pego pelo meu dia sem sentido.

Não era o sexo, 
foi o outro
que já me comeu tudo o que tinha para ser comido,

.
.


 daí cansei.

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