
Os dois são dos número, teclado, barulhos repetitivos. Pianos sem partitura. Teclam letras numa imagem eletrônica acesas que ilumina os quatro olhos azuis (deles).
Um é de câncer. Gruda na minha saia. Não me deixa ir. Me abraça magro e intenso. Enche meios ouvidos de novidades, notícias, besteiras e muitas palavras, culpa do seu ascendente sagitário.
A outra é libra. E de equilíbrio não há nada. Engole a vontade em um gole seco de whisky. Agarra meu pescoço. faz cara de cachorro e não me deixa ir embora, culpa de Àries.
E eu, um touro perdido, sem mãe, sem casa... sensível, intensa e quase louca... A terra me joga para o chão, daí vem meu ascendente em aquário e fode com tudo.
Juntei a fome, com a fome e a vontade de comer. Nos devoramos todos. Só era álcool que corria nas veias. Nem ligamos para desejo, nem para a falta de lógica naquela matemática.
1 + 1 deu igual à 3
lambemos os beiços
rimos
e no final, ninguém era de ninguém
E tudo não deixou de ser um caso carnal, cheio de entrelinhas do fogo de uma palha só, que colocou fogo em tudo. Ela.
É bom comer quando estamos com fome.
ResponderExcluirEla não é uma palhaça, pelo menos eu acho...
ResponderExcluirum beijo