Existiu uma madrugada melancolia que Lúcia pensava que amava Ana. Ana nunca amou ninguém. Lúcia comia Sofia, pensava em Ana, em José, no trabalho e nas contas à pagar.
Neste mesmo dia nublado, acendeu um cigarro sentiu a brisa e o cheiro ainda do que restou daquela noite, totalmente mal dormida, confusa de um sexo quase inacreditável.
Precisou de um banho quente, escovou o dentes, se arrumou, e ligou para Clara. Clara não atendeu. Lúcia ficou com medo da solidão. Pediu um café e fez novamente tudo que a noite anterior havia lhe arruinado.
O medo do intacto faz ela fugir de qualquer possível compromisso. Ela só é imatura. Sem julgamento. É só isso...
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