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terça-feira, 29 de março de 2011

Sem julgamentos, please.

Não quero comprometer a você
nenhuma continuidade futura

não acredito em relações duradouras
não para mim

é que eu não presto
foi o que descobri.

domingo, 27 de março de 2011

Deixe-me rir, essa história não é sua.

Hung!

Acabo de perceber que odeio empates. Há sempre uma insatisfação cruel na vida que me empurra agressivamente para frente, é um querer mais tosquinho, eu gosto disso, gosto de olhar para trás e ver que escolhi meu caminho e encontrando-me aqui, meio arranhado, abatido, mas sempre forte e atento. 

Ainda não consigo compreender os homens, já as mulheres são mais fáceis, tendo em vista que as iniciativas partem sempre todas de mim. Não consigo deixar para o outro aquilo que deve ser feito, deve ser por isso que sempre acabo tendo todas as funções masculinas em meus relacionamentos, deve ser também por isso que por tantas vezes já me questionei sobre a minha sexualidade, e de fato depois de muitas pesquisas pude descobrir que não, de fato eu não sou gay.

Acredito que há uma personalidade em mim que seduza homens complicados e bons de cama. Puta que pariu. Hoje estou livre, já não estou presa ao meu antigo amor que consumia toda a minha beleza. Não existe mais nenhuma possibilidade entre nos novamente. Ainda bem que essa mudança não foi brutal, não lido muito bem com mudanças, devo agradecer a ele por todo passo a passo em relação ao nosso fim. Agora estou descobrindo um mundo todo novo, e que todo meu lado tão segura e controladora, estão perdidos em meio de tantas novidade desses outros homens confusos e gostosos que beijam-me a boca na maioria das vezes bêbada, e depois não há uma continuidade, e mesmo que as tivesse, talvez não seria bem o que teria em mente. Não sei bem onde estou e nem para onde vou, só sei que tem um bando de gente nova e interessante, quero muito de tudo, gole por gole, todo mundo já sabe que a intensidade sempre foi minha grande questão. Acabo de me jogar de onde jamais tinha caido, peço-lhes que me desejem bons pulos, e deixem-me rir, já que essa história é toda minha.




sábado, 12 de março de 2011

Vingança boa

Eu foderia com você
sexo por sexo.

E elas voltam aos seus antigos maridos errados apenas para sofrerem ainda mais.


Caso 1

Clarisse e Eduardo haviam se separado a cerca de um ano, mas neste período o máximo que ficaram sem se falar foram três intermináveis dias (para ela), mas já no quarto o procurou e fez questão de matar a saudade em sexo e promessas de amor. Daí juraram um novo recomeço. Sentia profundamente que desta vez daria certo, sabia que o amava tanto, embora ainda lembrava de algumas crises do passado que a fizeram sofrer demais. (puta que pariu, ela lembra quanto sofreu). Pois então. Comprou vinho taças novas, roupas bonitas, usou seu perfume mais caro, escovou os cabelos, e sentia no fundo aquele sintomazinhos de paixonites iniciantes. Era carnaval e isso ainda promovia ela em acreditar que ele a queria novamente, como mulher, jurou amor e verdade em pleno carnaval.

Clarisse não era uma mulher assim tão puritana, do signo de touro com ascendente em aquário. Adora novidades mais prefere sempre as raízes presas com muito firmeza sob o chão. As vezes rígida, forte, outras vezes, quando não tinha preguiça, muito louca e devassa. Estava tudo em paz quando pegou uma, duas, três e quatro mentiras de Eduardo. Putz, Clarisse grita, manda, quebra copos, deseja que o inferno desabe sobre ele, soca-lhe o olho com vontade, jura vingança, e dentro de sí, rasga-se toda em chamas, lágrima em lágrima, fígado, costelas, peitos, coração, pulmão, garganta... tudo desiludido.

Ao chegar em sua casa, jura nunca mais vê-lo, senti-se injustiçada, traída, desacreditada. Apaga todos os locais onde suas presença poderá subir por uma maldita plaquinha virtual. Procura papéis, compõe músicas ruins, poesias idiotas e muda de planos. Foca em sua vida, que é para nunca mais se sentir assim. Numa pura tristeza, cheia de ilusões.

terça-feira, 8 de março de 2011

Só o tempo.

Estou com uma dor de dentro para dentro
Há um terremoto interno
Causando-me muita tristeza
Que nem chorando passa.

O amor morre.

(poema de uma madrugada muito triste)


O amor finalmente acaba
depois de várias tentativas

O amor acredita,
e "desacredita"
mas mesmo assim continua otimista

Sofrido, abatido, cansado e "descrente"
O amor perdoa e não perdoa
por isso um dia morre

É tão dolorido
Essa correnteza dentro de si
Uma morte não indesejada

Uma vida interrompida
Escorre dentre os dedos
O amor não pode ser só de um

O amor morre,
Daí logo logo reencarna em outro corpo desconhecido
Esperando ser desta vez sem dor.

O amor quer ser feliz,
mas não depende só de si.

domingo, 6 de março de 2011

Ela faz cinema, ela é a tal.

Era ela.
Parada ali em frente aos sapatos. Pude reconhecê-la de costas, após 5 anos sem vê-la. A mesma postura, as mesmas canelas, pernas finas e ombros bonitos. Fiquei de olhos bem abertos, parado, apenas observando-a e esperando o bendito momento no qual ela iria virar e dar de cara comigo. Preparei meu olhar fixo, saudoso, louco. Aquela virada levou milhares de horas, eu pude ver aqueles olhos azuis novamente, o nariz, a boca, a voz, o sorriso, o abraço, uma saudade mal matada

Foi quando virei distraído e ela sumiu, de novo. Ficou apenas um abraço, juro que sincero. Preciso encontrá-la novamente, e desculpar-me por todo o meu egoísmo do passado.