Marketing

sábado, 12 de março de 2011

E elas voltam aos seus antigos maridos errados apenas para sofrerem ainda mais.


Caso 1

Clarisse e Eduardo haviam se separado a cerca de um ano, mas neste período o máximo que ficaram sem se falar foram três intermináveis dias (para ela), mas já no quarto o procurou e fez questão de matar a saudade em sexo e promessas de amor. Daí juraram um novo recomeço. Sentia profundamente que desta vez daria certo, sabia que o amava tanto, embora ainda lembrava de algumas crises do passado que a fizeram sofrer demais. (puta que pariu, ela lembra quanto sofreu). Pois então. Comprou vinho taças novas, roupas bonitas, usou seu perfume mais caro, escovou os cabelos, e sentia no fundo aquele sintomazinhos de paixonites iniciantes. Era carnaval e isso ainda promovia ela em acreditar que ele a queria novamente, como mulher, jurou amor e verdade em pleno carnaval.

Clarisse não era uma mulher assim tão puritana, do signo de touro com ascendente em aquário. Adora novidades mais prefere sempre as raízes presas com muito firmeza sob o chão. As vezes rígida, forte, outras vezes, quando não tinha preguiça, muito louca e devassa. Estava tudo em paz quando pegou uma, duas, três e quatro mentiras de Eduardo. Putz, Clarisse grita, manda, quebra copos, deseja que o inferno desabe sobre ele, soca-lhe o olho com vontade, jura vingança, e dentro de sí, rasga-se toda em chamas, lágrima em lágrima, fígado, costelas, peitos, coração, pulmão, garganta... tudo desiludido.

Ao chegar em sua casa, jura nunca mais vê-lo, senti-se injustiçada, traída, desacreditada. Apaga todos os locais onde suas presença poderá subir por uma maldita plaquinha virtual. Procura papéis, compõe músicas ruins, poesias idiotas e muda de planos. Foca em sua vida, que é para nunca mais se sentir assim. Numa pura tristeza, cheia de ilusões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário